terça-feira, 17 de novembro de 2009

Abandoned Fate!

No clarão da grande lua prateada e na magnitude do céu que leva nossos mais profundos sonhos
para os deuses pagãos que nos confortam e nos confrontam.

26 de Março de 1986

As palavras que saem da tua boca entram cortando os ouvidos que o mantém tateando
pela órbita da sua mente:

-Querido, acho que não quero mais estar com você, já não me sinto tão bem quanto antes
e talvez essa seja a melhor solução para nós.
-você acha que tudo vai se resolver assim, por que não tentamos apenas conversar? Conseguiremos resolver isso!
-Não acho que isto seja possível, afinal, hoje eu te ODEIO!
-por favor, não desista de mim!

X X X X X X X X X X X

Voltar para aquele dia é o mesmo que arrancar meu mísero coração e cortar em pedaços,
lágrimas escorrem ao lembrar o dia em que eu sofri aquele maldito acidente de carro e perdi
o movimento das minhas pernas.

Para mim, tudo começou a desmoronar, minha família desistiu de mim, perdi o meu emprego
e a pessoa em que eu mais confiava e a que eu mais amava, me deixou de flerte com a solidão.
É nessas horas que eu me pergunto onde está o amor dentro das pessoas, talvez não aja salvação para mim, talvez não haja mais ninguém em quem eu posso amar, agora minha mão está segurando aquela arma e involuntariamente o meu dedo está pressionando aquele gatilho, acho que este é o fim.


Olho para o relógio que marca 03:45 da manhã e no calendário, 26 de Março de 1986, às vezes nem sempre nos prendemos aos sonhos, pois os mesmos muitas vezes são pesadelos, nós atraímos o que transmitimos e eu já me esqueci como é bom acordar morto!



4 comentários:

  1. "...às vezes nem sempre nos prendemos aos sonhos, pois os mesmos muitas vezes são pesadelos..."

    fiquei pensando sobre isso agora,
    e o quanto pode ser verdadeiro.

    :*

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  2. Fiiiu tu é muuito foda veein *----*
    Se um dia eu escrever como tu eu tow feliz \o/
    Quando aconteçe-se isso é bala na cabeça mesmo =/

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